O objetivo é reprimir o superfaturamento na prestação de serviços para as Secretarias de Meio Ambiente e Sustentabilidade – SEMAS – e Secretaria de Atenção à Saúde – SEMUS – ambas da Prefeitura de Blumenau.
Na primeira fase da Operação Elysuim, a Polícia Civil demonstrou que a empresa investigada participava de licitações munida de atestados de capacidade técnica falsos.
Dando continuidade às investigações, a Polícia Civil constatou que a empresa, após vencer suas licitações, superfaturou as medições pertinentes aos serviços prestados.
Os serviços prestados pela empresa dizem respeito às atividades de manutenção de arborização urbana, manutenção de canteiros, irrigação de jardins, roçada com roçadeira mecânica e congêneres, realizados nos estabelecimentos indicados no contrato com o Poder Público.
Em dois contratos investigados, a empresa recebeu do poder público o total de R$ 2.002.049,00, nos anos de 2022 e 2023.
Essa fase da investigação focou nos funcionários públicos responsáveis pela fiscalização da empresa, cuja omissão foi imprescindível para os lucros ilícitos investigados.
Foram cumpridos 7 mandados de busca domiciliar. A pedido da Polícia Civil, 2 investigados foram afastados do serviço público. Além disso, o engenheiro florestal da empresa investigada teve seu registro profissional suspenso, como forma de evitar novas práticas ilícitas.
A Polícia Civil apreendeu dispositivos informáticos e demais elementos de interesse para investigação. Após demais diligências cabíveis, o inquérito será concluído e apresentado ao Ministério Público.
Participaram da investigação a Coordenadoria Estadual de Combate à Corrupção – CECOR, bem com a 1ª, 2ª e 3ª DECOR, a DECOR/DEIC, bem como policiais das Delegacias de Pomerode, 1ª e 2ª DP de Blumenau, e ainda a DIC de Brusque, todas coordenadas pela 4ª DECOR.