A entrega do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Saneamento foi marcada para o dia 16 de dezembro, conforme anunciado pelo relator, vereador Gelson Rodrigues. Na reunião realizada nesta quinta-feira (5), dois nomes importantes ligados à Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa) prestaram depoimento.
O ex-diretor técnico Sérgio Juk detalhou como foi realizada a obra investigada pela CPI, mas afirmou desconhecer o projeto de modernização mencionado em depoimento pelo analista químico Caio Cardinali.
Já o ex-diretor-geral da Emasa, Douglas Beber, confirmou que houve alterações na execução da primeira obra da lagoa, incluindo a construção de uma “mureta” que não constava no projeto apresentado ao Instituto do Meio Ambiente (IMA).
Douglas também revelou que, durante um período, a Emasa despejou esgoto quase in natura no Rio Camboriú. “Se você despeja esgoto com 1% de tratamento, o esgoto sai 1% melhor, mas o esgoto não é 100% tratado. É óbvio que, se você devolve o esgoto tratado com menor eficiência, está jogando carga orgânica pra dentro. Eu não posso afirmar algo diferente”, declarou.
Para a próxima reunião, marcada para quinta-feira (12), às 14h, o presidente da CPI, vereador Anderson Santos, convocou mais duas testemunhas: Rogério Filho, proprietário da empresa Submar, e Edson Fronza, ex-gerente de operações.
Texto: Gabinetes Vereadores André Meirinho e Lucas Gotardo
Fotos: Charles Camargo/CVBC