Todas as 118 unidades da Rede Municipal de Ensino estão engajadas na luta contra o Aedes Aegypti. Escolas, Centros de Educação Infantil (CEIS) e Centros de Educação em Tempo Integral (CEDINS) realizam uma série de ações de orientação e combate ao mosquito.
As últimas atividades foram registradas no bairro Cordeiros, região onde há a maior incidência de casos positivos de dengue em Itajaí. Segundo o último boletim emitido na manhã desta quinta-feira (07), são 1.797 casos confirmados na cidade e 907 são de pessoas do bairro Cordeiros.
Pensando nisso, professores e funcionários do CEDIN Jacy Dias Ramos, do bairro Cordeiros, estão ensinando aos alunos sobre o ciclo do Aedes aegypti, além da identificação e eliminação de prováveis criadouros do mosquito. Na parte prática, os professores Eliane Cunha, Eliane Vaz, Alba da Silva Malczewski e Thiago Alexandro Campos criaram situações de possíveis focos da dengue dentro da unidade para que as crianças pudessem aprender a identificar e saber como exterminar o mosquito. Os 150 alunos do CEDIN também receberam pulseiras de agentes de combate à dengue na comunidade.
“É muito interessante esse trabalho que estamos desenvolvendo na unidade, porque as crianças absorvem as informações de forma muito rápida e acabam sendo replicadoras dos conhecimentos dentro do ambiente familiar. As ações irão continuar enquanto estivermos vivendo essa epidemia em nossa cidade. Juntos vamos combater o Aedes Aegypti”, enfatizou a diretora do CEDIN, Cristiane Ellen dos Santos Paes.
O mosquito da dengue também é o alvo do CEI Neusa Reis Cesário Pereira, do bairro Cordeiros. A unidade está engajada na luta contra a dengue. Em todas as turmas são realizadas experiências para conscientização das crianças e das famílias. A professora de Múltiplas Linguagens, Valdeci Ribeiro de Matos Belém, orientou os alunos a confeccionar uma armadilha para o mosquito da dengue e deixou em pontos estratégicos da unidade. Com uma garrafa pet, com água limpa e um atrativo, como arroz, a fêmea é atraída para depositar os seus ovos. Como há uma tela em volta da embalagem, os ovos ficam presos e as larvas não conseguem ir para o ambiente.
“Estamos trabalhando, com isso, a importância do papel de cada cidadão na prevenção a essa doença. Ações como essa são fundamentais para que as crianças se tornem agentes propagadores da informação, levando para suas casas os cuidados que todos devem ter para impedir o aumento de casos da dengue no nosso bairro e na nossa cidade”, disse a professora Valdeci Belém.