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Santa Catarina assume vice-liderança em ranking nacional que avalia crescimento do setor de tecnologia e inovação

Centro de Inovação de Criciúma entregue pelo Governo do Estado em 2024

by da Redação

Foto: Ricardo Wolffenbüttel/Arquivo/Secom

Segundo pesquisa do IBID, o Estado é o segundo mais inovador do Brasil. O ranking considera aspectos como capital humano, infraestrutura, economia, negócios, conhecimento e tecnologia, e economia criativa

Santa Catarina obteve um índice de 0,415, classificando-se em segundo lugar no ranking nacional do Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID), atrás apenas de São Paulo. De acordo com a pesquisa inédita do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) divulgada nesta quinta-feira, 12, Santa Catarina desbancou o Rio de Janeiro e assumiu a vice-liderança do ranking. O relatório IBID 2014-2024 identifica as potencialidades e desafios de cada estado e macrorregião do país, assim como as mudanças das características econômicas regionais ao longo do processo de transformação do cenário da inovação na última década.

O crescimento do setor de tecnologia em Santa Catarina tem sido significativo, com um aumento de 147% no faturamento desde 2018. O Estado também se destaca pelo número de empresas inovadoras (27,6 mil) e pelo impacto positivo na economia local – 86 mil empregos diretos e indiretos.

Qualidade de vida, capital humano e segurança pública são alguns dos fatores listados pelo secretário de Inovação do Estado, Marcelo Fett, para explicar a ascensão de Santa Catarina no ranking. Fett está à frente da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, criada no início de 2023 pelo governador Jorginho Mello.

Foto: Leo Munhoz/Secom

Entre os desafios que o Estado busca superar, segundo ele, está equilibrar a alocação de recursos para beneficiar quem não tem acesso a outras estratégias de incentivo, como a Lei do Bem e a Lei da Informática. Em setembro, o governador Jorginho Mello alterou o decreto n° 704/2007 para incluir investimentos em projetos de inovação aberta entre os itens financiáveis pelo Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense (PRODEC).

“As empresas passam a ter acesso a esses incentivos e contribuem para o Estado financiar a pesquisa, desenvolvimento, startups e a formação de capital humano”, explica o secretário.

Em Santa Catarina, o setor de tecnologia é responsável por 7,5% do PIB, mas a expectativa é chegar em 10% até 2026. Essa é uma das metas inclusive do programa SC Mais Inovação, lançado em outubro pelo Governo do Estado, com o objetivo de fortalecer a Rede Catarinense de Centros de Inovação e conectar todas as regiões do estado para que haja cada vez mais soluções inovadoras com base em demandas regionais. A expectativa é de que as ações gerem mais de 30 mil vagas na área.

A iniciativa, coordenada pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI), vai ainda implantar, até 2026, nove Centros de Inovação, que se somarão aos 15 já existentes. Para 2025, já estão previstos pelo Estado R$ 24 milhões em investimentos, 20% a mais do que neste ano.

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