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Prefeito Joel vai à Brasília em defesa dos pescadores da Corvina

A reunião ocorreu no Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, acompanhada por representantes do SINDIPI

by da Redação

O prefeito de Porto Belo Joel Lucinda esteve em Brasília nesta quarta-feira (08) participando de uma reunião com a classe pesqueira para tratar da polêmica que envolve a Pesca da Corvina, uma das principais fontes de renda das famílias pesqueiras de Santa Catarina. A reunião ocorreu no Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, acompanhada por representantes do SINDIPI – Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região, MPA – Ministério da Pesca e Aquicultura e do MMA – Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

Pescadores de Porto Belo também estiveram presentes no encontro, acompanhados do secretário de pesca do Município Frank Max Marques e os vereadores Bento Voltolini, Ednaldo Manoel da Silva, Altino Junior, Willian Ismael dos Santos e Jonatha Cabral. O objetivo é reforçar a importância socioeconômica da pesca da corvina, especialmente para o Município de Porto Belo, considerando que a maioria das famílias do bairro Araçá dependem economicamente da pesca da corvina.
A problemática teve início a partir da intenção do Governo Federal em inserir a corvina na lista de espécies aquáticas ameaçadas de extinção, sem considerar o impacto econômico que isso geraria no Estado de Santa Catarina. A pesca movimenta mais de R$ 200 milhões por ano e engloba até 30 mil postos de trabalho em 35 municípios catarinenses.

Em audiência geral realizada em Brasília, o prefeito Joel Lucinda destacou a importância da Pesca da Corvina para Porto Belo e as imensas dificuldades já enfrentadas pelos pescadores de forma geral. “As decisões são tomadas sem que os pescadores sejam consultados ou sem considerar a realidade em que eles vivem. Eu nasci em família de pescadores e já atuei na pesca, entendo as dificuldades do dia a dia e o quanto a burocracia pode afetar as famílias que buscam o seu sustento no mar. Estamos na luta para que esta questão seja reavaliada e para que nossos pescadores possam ser pelo menos ouvidos” – explica o prefeito.

O SINDIPI tem alertado o Ministério da Pesca e Aquicultura (antes SAP/MAPA) desde o início de 2022 sobre esta situação e solicitado um plano de gestão da espécie, buscando reverter esta tendência. Além disso, ainda em 2022, a entidade financiou um estudo realizado pela Univali que concluiu que a espécie não estava sob risco iminente e atestou a necessidade de uma gestão eficiente.

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