Na segunda-feira (07/10), a Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Diretoria Estadual de Investigações Criminais, divulgou dados estatísticos parciais de produtividade das 21 delegacias especializadas da diretoria no ano de 2024. Dentre os destaques estão as 297 prisões realizadas no cumprimento de mandados, além de 60 prisões em flagrante. As equipes da DEIC também cumpriram 1.179 buscas e apreensões, um incremento de 40% no número de medidas cautelares em relação ao mesmo período do ano anterior, em 13 estados diferentes.
Dentre as prisões, o destaque vai para a Delegacia de Capturas que prendeu 78 pessoas, seguida da Delegacia de Furtos e Roubos de Cargas, com 73 prisões. Já das 60 prisões em flagrante, 22 foram realizadas pela Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos.
Destacam-se ainda os R$251 milhões em bens apreendidos provenientes principalmente da lavagem de dinheiro em Santa Catarina. As maiores restrições sobre patrimônio ilícito foram feitas pelas Delegacias de Combate à Corrupção (DECOR), pela Delegacia de Repressão à Lavagem de Dinheiro (DLAV) e pela Delegacia de Crimes Ambientais (DCA) da DEIC.
As Delegacias de Combate à Corrupção, aliás, apenas em 2024, já deflagraram 32 operações qualificadas, 133% acima da meta anual estabelecida pela Coordenação Estadual de Combate à Corrupção da DEIC. Destas operações, resultaram até aqui 352 buscas e apreensões e 36 prisões.
A Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO) permanece em primeiro lugar no estado como a unidade que mais cumpriu mandados de busca e apreensão no âmbito da Polícia Civil Catarinense, seguida da Delegacia de Defraudações (DD), ambas Especializadas da DEIC. Além disso, a DRACO apreendeu no período 1.184 kg de drogas, ganhando destaque com a maior apreensão feita pela PCSC de cocaína, totalizando quase 700 quilos, somados, de cocaína e pasta-base.
Outro dado que demonstra a robustez e a tecnicidade dos trabalhos desenvolvidos pelas delegacias da DEIC são os mais de R$123 milhões em pagamentos e lançamentos feitos à Receita Estadual por empresas alvos de 13 operações deflagradas pela Delegacia de Investigação dos Crimes contra a Fazenda Pública (DFAZ) este ano.
A DEIC reafirma seu compromisso de liderar e promover as grandes investigações de repressão ao crime organizado e a organizações criminosas no Estado, servindo e protegendo a todos os catarinenses.