Na tarde desta terça-feira (11/06), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), em apoio ao Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC) do Ministério Público do Mato Grosso do Sul (MPMS) realizou diligências para o cumprimento de um mandado de prisão preventiva. O cumprimento é resultado da “Operação Parasita” do MPMS.
O homem foi denunciado pela prática de crimes no âmbito de contratos para o fornecimento de produtos médico-hospitalares ao Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, suspeito de desvios de mais de R$ 15,7 milhões.
A operação foi deflagrada em dezembro de 2022 e cumpriu 18 mandados de busca e apreensão. A investigação apurou crimes de associação criminosa, licitação, emissão de notas fiscais falsas, falsidade ideológica e peculato, em razão da simulação de procedimentos de compra e venda de produtos jamais entregues ao Hospital Regional de Mato Grosso do Sul – HRMS, proporcionando o desvio de dinheiro público, pagamento e recebimento de propina.
OPERAÇÃO PARASITA
O nome Parasita decorre da ação danosa que suga os recursos públicos da saúde, prejudicando tanto o regular funcionamento do hospital público como os pacientes do Sistema Único de Saúde.
O GAECO
O GAECO é uma força-tarefa composta, em Santa Catarina, pelo Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal, Receita Estadual e Corpo de Bombeiros Militar, e tem como finalidade a identificação, prevenção e repressão às organizações criminosas.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Socail do MPSC