A Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de Santa Catarina (OAB/SC), solicitou uma apuração rigorosa e imediata a respeito de um caso de violência sofrido pela advogada gaúcha Aline Borges da Silva, no exercício de sua profissão, em um supermercado no sul do estado, no último dia 9 de novembro. A mãe da advogada, que estava presente durante o ocorrido, também foi vítimas das agressões envolvendo dois policiais militares. A OAB/SC, juntamente com a Subseção de Criciúma, requisitou o imediato afastamento dos agentes de segurança envolvidos até a conclusão das investigações.
A presidente da OAB/SC, Cláudia Prudêncio, manifestou indignação com o episódio e ressaltou o compromisso da Ordem na defesa das prerrogativas da advocacia. “No último sábado, fomos surpreendidos por um episódio triste e lamentável. Uma colega advogada gaúcha, que estava na cidade de Içara (SC), foi violentada fisicamente por um policial militar durante o exercício de sua profissão. A Ordem atuará para exigir imediato afastamento dos agressores das suas funções, diante de um comportamento incompatível com a grandeza da Polícia Militar”, afirmou Cláudia.
A presidente da OAB/SC também destacou que a resposta ao pedido feito às autoridades serve como satisfação não só para a advogada, mas também para a sociedade catarinense. “Estamos cumprindo com o nosso papel firme de proteção das nossas prerrogativas e da valorização da nossa profissão. Fizemos um requerimento de afastamento desses policiais de suas funções, e o Comandante-Geral e o Corregedor-Geral da Polícia Militar se comprometeram em analisar com urgêmcia esta solicitação”, completou.
A OAB/SC, através de suas comissões, seguirá acompanhando o caso e cobrando uma apuração rigorosa e as devidas responsabilizações, reafirmando seu compromisso com a proteção das prerrogativas da advocacia e o exercício digno da profissão.