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Ilha das capivaras: plano de manejo irá possibilitar a criação de unidade de conservação no rio Itajaí-Mirim

Reunião no Instituto Federal de SC define o manejo da ilha que deve receber o Parque Natural Municipal Ilhas das Capivaras até 2026

by da Redação

Nesta terça-feira (11) aconteceu, nas dependências do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), o terceiro encontro das entidades envolvidas na criação da Unidade de Conservação  “Parque Natural Municipal Ilhas das Capivaras”. A ilha, situada entre a avenida Abraão João Francisco, na Ressacada, e o bairro Cidade Nova, possui uma área de 115.282,33 m2 (11,5ha) e foi instituída pelo decreto municipal nº 7.954, de 24 de julho de 2006. Estiveram presentes representantes da Univali, Instituto Federal de Santa Catarina, Guarda Ambiental, além do Instituto Itajaí Sustentável (INIS), o órgão gestor do parque.

De acordo com Diego Trevisan, técnico de projetos da Univali, a reunião visou cumprir as exigências da Lei 9.985, que estabelece o Sistema Nacional das Unidades de Conservação, e trata da elaboração do plano de manejo para o parque. “Esta terceira fase vai possibilitar ao poder público implementar ações concretas para a criação do parque, tornando-o um local acessível à população e aos turistas”, explicou Diego. 

Diferente de áreas de preservação permanente, uma área de unidade de conservação permite a utilização sustentável, ou seja, o parque poderá receber moradores e turistas de Itajaí criando mais uma opção de lazer e turismo no município. O Parque será administrado pelo Instituto Itajaí Sustentável (INIS) auxiliado por um conselho gestor.

Apesar do parque levar o nome do simpático roedor, muitas outras espécies habitam a Ilha das Capivaras. “Pelo que foi levantado nos estudos, a ilha abriga uma enorme biodiversidade, são muitas aves, animais de várias espécies e dentro de um contexto urbano com poucas áreas preservadas para os animais ficarem e descansarem esse local será muito importante para essa vida silvestre”, esclarece a Professora do IFSC Janaína Bannwart.

Marcel Ferrari, analista ambiental do INIS, ressaltou a importância da criação do parque não apenas para a preservação ambiental, mas também para a comunidade local. “Estamos trabalhando para garantir a efetivação dessa unidade de conservação, ampliando os espaços verdes e proporcionando à comunidade a oportunidade de conviver com a natureza”, comentou. Marcel ainda destacou que o acesso ao parque é fundamental para a conscientização ambiental: “Só preservamos aquilo que conhecemos, e quanto mais as pessoas puderem acessar essas áreas, mais conscientes serão sobre a sua importância.”

Apesar de muitas etapas que ainda precisam ser cumpridas, a previsão é de que o parque seja entregue a comunidade até o final do próximo ano (2026). Quando pronto, o parque será uma área de lazer, contemplação e educação ambiental, permitindo que moradores e turistas desfrutem de uma rica biodiversidade em um ambiente natural preservado.

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