Na manhã desta sexta-feira (25/10), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), em apoio à investigação conduzida pela 3ª Promotoria de Justiça de Camboriú, deflagrou operação que investiga a prática de crimes de corrupção passiva, crimes previstos na lei de parcelamento do solo urbano, crimes ambientais e de associação criminosa envolvendo servidores e ex-servidores da Fundação do Meio Ambiente de Camboriú (FUCAM).
A deflagração é decorrente da análise do material apreendido em dezembro 2023, na qual o GAECO cumpriu seis mandados de busca e apreensão.
Nessa 2ª fase foram cumpridos mandados de busca e apreensão na Fundação Municipal do Ambiente de Camboriú e na residência e local de trabalho de um dos investigados.
Os trabalhos de investigação apontam para a existência de elementos que indicam a prática de delitos contra a Administração Pública, face a concessão de licenças indevidas e até mesmo da falta de fiscalização de diversas obras e empreendimentos, com possível cometimento de diversos crimes envolvendo a participação de servidores e ex-servidores da FUCAM, que para tanto, recebiam em razão da função, vantagens indevidas.
A operação conta com o apoio técnico da Polícia Científica de Santa Catarina, com vistas a preservação da cadeia de custódia no tocante as evidências arrecadadas de interesse investigativo.
A investigação tramita em sigilo e, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas.
Relembre a primeira fase da operação
Na primeira fase da operação, deflagrada em 7 de dezembro de 2023, a investigação apurava a ocorrência de possíveis crimes de corrupção passiva, falsificação de documento público e a concessão de autorização em desacordo com as normas ambientais, na Comarca de Camboriú.
Na ocasião, seis mandados de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos na cidade de Balneário Camboriú.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC