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Foragido Romeno da Justiça Catarinense é localizado e detido na fronteira da Bolívia com o Peru

Ele é investigado pela prática do crime de homicídio ocorrido em 20 de janeiro em um condomínio de Balneário Camboriú.

by da Redação

Foi preso na noite de terça – feira (28) após intensos trabalhos de articulação e cooperação internacional, o cidadão romeno investigado pela prática do crime de homicídio ocorrido em 20 de janeiro em um condomínio de Balneário Camboriú.
A prisão foi efetuada na fronteira da Bolívia com o Peru.
Diferentes órgãos investigativos brasileiros, autoridades do Paraguai, Argentina, Noruega, Bolívia, Peru e Estados Unidos cooperaram na prisão do foragido internacional.
No Brasil, atuaram diretamente nas diligências que levaram à prisão a Polícia Federal, a Polícia Civil de Santa Catarina, a Polícia Militar de Santa Catarina, o CiberGAECO de Santa Catarina e a Polícia Civil do Paraná.

O investigado foi abordado e preso por autoridades policiais bolivianas quando estava na iminência de cruzar a fronteira com o Peru na região de Copacabana.
No momento da abordagem, o foragido, que tinha contra si publicada uma difusão vermelha pela Interpol, portava um documento de identidade falso do Peru em nome de terceiro.
Na unidade policial para a qual foi conduzido foram efetuados trabalhos investigativos que resultaram em sua correta identificação. Assim, o foragido foi preso em função do uso de documento falso e também para fins de extradição, em atendimento à difusão vermelha.
A busca pelo investigado começou logo após a expedição do primeiro mandado de prisão em desfavor do investigado em 19 de janeiro, quando foi expedida uma ordem pelo plantão da Vara de Garantias de Balneário Camboriú pela prática de tentativa de homicídio contra sua ex-companheira. No dia seguinte, 20 de janeiro, o romeno teria disparado contra um funcionário da família, o que o levou a óbito, e ferido gravemente sua esposa.

A comunicação formal da detenção ocorreu através dos Escritórios Nacionais da Interpol da Bolívia e do Brasil, que permanecem atuando nos desdobramentos internacionais do caso.
O investigado deverá aguardar na Bolívia o trâmite de processo de extradição a ser agora iniciado a partir de iniciativa da Justiça catarinense.

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