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Camboriú dará um salto rumo ao desenvolvimento sustentável com a assinatura do termo aditivo do esgotamento sanitário

Obras estão orçadas em torno de R$300 milhões. A decisão vai ajudar a despoluir o Rio Camboriú

by da Redação

O futuro de Camboriú será transformado com a assinatura de um termo aditivo ao contrato de concessão entre a Prefeitura e a empresa Águas de Camboriú. do grupo AEGEA, autorizando a concessionária assumir as obras de esgotamento sanitário na cidade. O contrato já foi assinado e será oficializada no dia 15 de março. A iniciativa vem sendo celebrada entre a sociedade que há anos ansiava pelos investimentos nesta área.

A decisão vai ajudar a despoluir o Rio Camboriú, afluente fundamental para a manutenção do abastecimento, construção civil, expansão do turismo e do desenvolvimento de Camboriú e Balneário Camboriú. O Rio é responsável pelo abastecimento das duas cidades. Depois de anos de estudos de como seria viabilizada a obra, o prefeito Elcio Rogério Kuhnen, o procurador do Município, Hélio Cardoso Derenne Filho, a promotora da 3ª Promotoria de Justiça de Santa Catarina, Dra. Greicia Malheiros e a diretora da concessionária Águas de Camboriú, Reginalva Murab, fizeram os ajustes finais que darão o start para a implantação do esgotamento sanitário em Camboriú.

“Depois de muita luta, conseguimos alcançar nosso maior objetivo para construir um futuro sustentável. Investir no esgotamento sanitário de Camboriú significa, também, investir no desenvolvimento econômico e sustentável de toda a região. Além disso, o tratamento de esgoto melhora a qualidade de vida e os gastos com saúde pública diminuem, visto que ocorre a queda na incidência do número de pessoas doentes em decorrência da falta de saneamento”, destaca o prefeito, Elcio Rogério Kuhnen.

A implantação do esgotamento sanitário será realizada pela Águas de Camboriú. Este aditivo no contrato visa priorizar os investimentos na implementação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) e da rede coletora. Para implantar a rede de esgoto na cidade, serão investidos R$ 300 milhões, recursos proveniente da holding. A empresa terá o prazo de 10 anos para implantar o sistema em todo o município.

“Este é um divisor de águas para Camboriú, que, a partir de agora, entra em contagem regressiva para ter suas demandas equacionadas em relação ao esgotamento sanitário. Aqui começa uma nova etapa de desenvolvimento para a cidade que terá de volta, gradativamente, um rio despoluído e poderá presenciar o retorno dos peixes, inlcusive. Camboriú terá, também, uma queda expressiva no número de doenças causadas pela exposição ao esgoto sem tratamento, além de desenvolvimento econômico da região”, ressalta Reginalva.

“Em 2033, cumprindo o novo marco do saneamento, todo o esgoto gerado em Camboriú estará sendo coletado e tratado adequadamente, gerando muita qualidade de vida para todos”, celebra o secretário do Saneamento de Camboriú, José Pedro da Costa.

Assinatura do termo aditivo

Inicialmente, a Águas de Camboriú tinha a obrigação, somente, de administrar o abastecimento da cidade. Contudo, desde que assumiu os trabalhos no município, a concessionária e poder concedente (Prefeitura) já haviam percebido a importância de se investir no sistema de esgotamento.

A decisão de alterar o contrato original e criar um termo aditivo, passando à concessionária a atribuição da obra de instalação do novo sistema de esgotamento, foi debatida e muito aguardada entre todos, conforme ressalta o prefeito Elcio Kuhnen. “O esgotamento sanitário é a maior missão desse governo, juntamente com a mobilidade e o parque inundável. O esgotamento é extremamente necessário, pois vai despoluir o Rio Camboriú, e isso também tem como valor agregado a beleza e o ressurgimento do rio,se tornando um canal navegável, fometando, também o turismo. Este é um grande sonho que vem sendo realizado”, completa o prefeito.

O esgotamento sanitário traz benefícios em praticamente todos os segmentos dentro de uma cidade. Além da diminuição nos gastos com saúde, a construção civil e a valorização imobiliária também se beneficiam, já que uma cidade com esgotamento apresenta valorização de aproximadamente 17% nos imóveis. Outro fator positivo é a preservação ambiental e o retorno da fauna e flora naturais aos rios e córregos.

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