Publicidade

Audiência pública debate violência contra a mulher em Itapema e reúne 120 pessoas na Câmara

O objetivo do evento foi apresentar um documento sobre as organizações atuantes na cidade, os serviços oferecidos atualmente para prevenção e atendimento às vítimas

by da Redação

Nesta quinta-feira (18), cerca de 120 pessoas participaram da audiência pública que abordou dados, serviços e perspectivas do enfrentamento à violência contra as mulheres em Itapema. 44 entidades estiveram presentes, além de representantes governamentais e a comunidade.

O objetivo do evento foi apresentar um documento sobre as organizações atuantes na cidade, os serviços oferecidos atualmente para prevenção e atendimento às vítimas, assim como dialogar com a população sobre informações e prioridades de educação e segurança.

A audiência foi promovida pelo Grupo de Trabalho “Mulheres em Situação de Violência” que integra Instituto Araxá, Instituto Inarru, Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres, Procuradoria da Mulher, Centro de Atendimento às Vítimas de Violência, CREAs, CRAS 1 e 2, OAB, Ministério Público de Santa Catarina, Poder Judiciário de Santa Catarina, SUS, SAMU, Polícia Militar e Guarda Municipal, com apoio da Câmara de Vereadores e Observatório da Violência contra a Mulher de Santa Catarina.

“Estamos muito felizes com o resultado do debate e certos de que juntos faremos ainda mais diferença no combate da violência às mulheres em Itapema. O Brasil é o 5º país no ranking mundial de feminicídios e precisamos mudar a cultura urgente, fortalecer entidades e promover nossa atuação coletiva para diminuir as estatísticas alarmantes aqui no município. Nenhuma mulher pode correr riscos em casa ou na rua, somente por ser mulher” afirma Márcia Ritter, psicóloga do CRAS e coordenadora do Grupo de Trabalho.

“Em 2022 realizamos a pesquisa que resultou no Mapa da Violência contra a Mulher de Itapema e nos permitiu analisar os dados da cidade de acordo com as regiões, meses e tipos de ocorrência. Termos informações à disposição é fundamental para agirmos com assertividade junto ao poder público e à comunidade” ressalta Diego Cabalheiro, presidente do Instituto Araxá e coordenador do Grupo de Trabalho.

“A audiência pública que realizamos vai ficar para a história da cidade e vai nos permitir aprimorar todo trabalho diário que realizamos, alinhado às organizações envolvidas no processo. Temos muito pela frente e juntos vamos mudar nossas estatísticas com responsabilidade e conscientização” afirma Cida Reis, assistente social do CREAs e coordenadora do Grupo de Trabalho.

Assessoria: Rafaela Costa

Publicidade

Veja também

No Ponto SC @2024 – Todos direitos reservados.
Publicidade