Penha terá novamente a tradicional peça teatral “A Eterna Paixão de Cristo” nesta sexta-feira santa, dia 29 de março. O espetáculo é gratuito para toda a comunidade e acontecerá na Praça da Igreja Matriz (Rua Manoel Henrique de Assis, 10 – Centro) a partir das 19h. A realização do evento depende das condições climáticas, uma vez que a encenação é ao ar livre.
Com o ator Beto Leite no papel de Jesus, acompanhado de um grupo teatral de 30 pessoas da comunidade, a Paixão ocorre no cenário especial do entorno da Praça da Matriz, com luzes, cores e sonorização que dão o tom do maior drama da história da humanidade.
A Praça e seus entornos servem para cenas como a “Traição de Judas”, a “Oração no Horto”, a “Prisão de Jesus”, a apresentação do Cristo a Pôncio Pilatos para o “Julgamento”, na frente do prédio histórico da Prefeitura e a “Libertação de Barrabás”, a “Via Crucis”, o “Canto de Verônica”, na Praça, e a “Crucificação e Morte” com as palavras imortais de Jesus. As cenas mais comoventes, chamadas “Pietá”, quando Maria, sentada ao chão e aos prantos, segura o filho Jesus no colo, e a “Ressurreição”, ocorrem na frente da Igreja Matriz.
O superintendente da Fundação Cultural de Penha, Eduardo João de Souza, o Bajara, destaca que a encenação da Paixão de Cristo é tombada como Patrimônio Imaterial do município de Penha desde 2019. A apresentação acontecerá depois de quatro anos – três anos de pandemia e no último ano, em 2023, foi cancelada por conta das condições climáticas.
“Em 2019, na última apresentação antes da pandemia, foram aproximadamente dois mil espectadores. Com muita alegria retornamos com essa tradição tão especial, que perdura no município há mais de 30 anos”, destaca. “E este ano, nós reservamos o direito de cuidados com o local, devido ao grande índice de contágio da dengue, e por isso a peça será realizada na Praça Central e não nas ruínas da antiga Krause, como era realizada todo ano.”
A organização do evento é da Prefeitura Municipal de Penha, por meio da Fundação Cultural de Penha e da Secretaria de Turismo.
Texto, Lyandra Machado, jornalista responsável
