O 26º Festival de Música de Itajaí movimentou a cidade e reuniu milhares de pessoas na programação 100% gratuita, de 31 de agosto a 07 de setembro, que contemplou oficinas formativas, shows, apresentações, rodas de choro e jam sessions. Renato Borghetti, Trio Corrente (Edu Ribeiro, Fabio Torres e Paulo Paulelli), Leila Pinheiro, e “Os Filhos da Música (Luciana Mello, Léo Maia, Max Viana e Max de Castro) foram alguns dos nomes de destaque nacional dos shows desta edição. Trabalhos autorais de artistas e bandas catarinenses de gêneros variados também marcaram esta edição do evento.
Sexta-feira (06) ocorreram apresentações de encerramento das oficinas, no Palco Beth Carvalho (Casa da Cultura Dide Brandão). À noite teve show do grupo instrumental feminino Choro Mulheril, de Florianópolis (SC), no Palco Jair Rodrigues (Praça Arno Bauer). O jogo comemorativo entre o time “Nota na Trave” e artistas, e as apresentações musicais previstas para sábado (07), no Estádio Dr. Hercílio Luz, foram canceladas, pois a diretoria do Clube Náutico Marcílio Dias negou a liberação do uso do espaço horas antes da partida. Mas, a atração da noite de sábado (07) foi mantida, Bárbara Damásio agitou o Mercado Público com o seu “Samba de Bárbara”, que trouxe ainda convidados do Rio de Janeiro, artistas consagrados do gênero musical – João Cavalcanti e Fabiano Salek.
Os shows com atrações locais e catarinenses permitiram um passeio por diferentes estilos, desde a música latina da peruana Nicole Ruju, que reside em Itajaí, da mistura mélodica-percussiva alicerçada na cultura do litoral da Banda Tribuzana, do Coral Univali, até o blues da “The Headcutters”. Tiveram encontros inesquecíveis, como o da renomada Orquestra de Câmara de Blumenau com Renato Borghetti e a participação de Giana Cervi e Vê Domingos no show de Leila Pinheiro. A fusão de estilos de Willian Goe, a obra da cantora e compositora Iara Ferreira, a sonoridade do Grupo Vocal Kuimba, de origem africana, e o rock tropicalista da Banda Ninguém Sabe também tornaram esta edição do evento ainda mais plural.
Neste ano, o evento contemplou 24 oficinas e 15 shows. As oficinas aconteceram nas salas da Casa da Cultura Dide Brandão, no Salão Nobre do Museu Histórico e no Salão Paroquial da Igreja Matriz. Já os shows rolaram nos seguintes espaços: Palco Beth Carvalho (Casa da Cultura), Palco Jair Rodrigues (Praça Arno Bauer) e no Teatro Municipal de Itajaí. Além deles, o Centro de Cultura Popular – Mercado Público sediou rodas de choro, jam sessions e o “Samba de Bárbara”, que encerrou a programação do evento.
Daniel Finardi, da Olho da Lua Produções, proponente do projeto, avalia esta edição: “Unimos forças e realizamos mais uma edição deste evento que consagra Itajaí como a cidade da música. Por meio do PIC, do Governo do Estado, com o incentivo da iniciativa privada, o apoio do Município e a participação dos próprios artistas da Câmara Setorial de Música, promovemos uma edição potente, que certamente ficará na história e memória de todos que por aqui passaram”, ressalta.
Sobre o Festival
O “26º Festival de Música de Itajaí” é um projeto cultural realizado pela Olho da Lua Produções, por meio do Programa de Incentivo à Cultura, o PIC, do Governo do Estado de Santa Catarina, aprovado pela Fundação Catarinense de Cultura. A iniciativa tem o apoio da Univali, Câmara Setorial de Música e Grooville Drum Shop, com o incentivo (renúncia fiscal) da Usimetal Metalúrgica, Batata Strike, Havan e Condor.